Palmeiras e Luan tentam calar os críticos
Início no Brasileirão é bastante positivo: time está em terceiro e o atacante já fez dois gols
Guilherme Cardoso e Marcelo Braga
Publicada em 14/06/2011 às06:09
São Paulo (SP)
Publicada em 14/06/2011 às06:09
São Paulo (SP)
Não existe hoje um jogador tão identificado com o Palmeiras como o atacante Luan. O torcedor mais fanático pode achar isso uma loucura, mas não é. Vistos com muita desconfiança no início da Brasileirão, o time e o jogador têm provado nas primeiras rodadas que ainda podem surpreender.
Antes do início da competição, poucos acreditavam em uma boa campanha do Verdão no torneio. Ainda mais após a goleada sofrida por 6 a 0 para o Coritiba, pelas quartas de final da Copa do Brasil. O camisa 21 foi um dos mais cobrados pelos torcedores. No discurso todos diziam que o resultado não passava de um acidente e que o grupo teria forças para se recuperar, assim como Luan. Quase ninguém acreditou. Faltavam as primeiras rodadas para provar. E aconteceu.
Lógico que o Alviverde e o atacante ainda não estão perfeitos. Aliás, falta muita coisa para isso. No entanto, é inegável o bom início de ambos na competição nacional.
Até o momento, a equipe tem cumprido o programado pelo técnico Luiz Felipe Scolari: ganhar dentro de casa e sair do estádio dos adversários com, pelo menos, um empate. Em quatro rodadas, o Palmeiras bateu Botafogo e Atlético-PR, em seus domínios, e ficou na igualdade com Cruzeiro e Internacional, apontados como favoritos, fora.
A grande força palmeirense no Brasileirão (e em toda a temporada) tem sido a defesa. Com uma marcação forte, o Verdão consegue segurar os rivais e busca o gol da vitória. Os placares magros pouco incomodam. O que vale é pontuar.
O poder na marcação também é um diferencial de Luan. Com o apoio de Felipão, ele se diferencia dos outros atacantes por auxiliar muito na defesa. Se não bastasse, marcou dois gols e se tornou o artilheiro da equipe no Nacional.
O técnico segue acreditando no atacante e no Verdão. Ambos estão fazendo por merecer. Falta acabar com a desconfiança dos outros.
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