Felipão elogia Wellington, mas diz não poder impedir saída
Técnico espera pela permanência do atacante, mas afirma estar de 'mãos atadas' caso cheguem propostas ao Cruzeiro
LANCEPRESS!
Publicada em 17/06/2011 às15:27
São Paulo (SP)
Publicada em 17/06/2011 às15:27
São Paulo (SP)
Contratado há cerca de dois meses, o atacante Wellington Paulista pode deixar o Palmeiras nos próximos dias. Insatisfeito com as poucas oportunidades que recebeu, ele despertou interesse do Internacional e de um clube do Catar.
De volta após passar a semana em Portugal, o técnico Luiz Felipe Scolari falou sobre o assunto. Ele, que pediu insistentemente a contratação de um centroavante até a chegada de Wellington, elogiou a conduta do jogador e afirmou que ele não é titular apenas por opção tática.
- O comportamento tem sido exemplar. Faz o treino normal, chega no horário certo. Não tem atrasos, não tem nada. É exemplar. É só uma questão de colocação em campo. Preciso jogar de forma que um ou outro precisam preencher, às vezes nem é tecnicamente melhor. É só uma opção - disse ele.
- Sempre queria um centroavante para determinados jogos, ter opções. Meu titular é o Kleber, precisoava de opções, tinha perdido o Dinei. Não disse que era para ser titular. Tenho de criar mecanismos. Hoje tenho uma ideia de equipe titular para o início e as mudanças que fazemos no treino. Wellington é para esses momentos - afirmou.
O treinador também criticou o pai do jogador, que deu entrevistas na última quinta revelando a insatisfação do atacante.
- Fala com o pai dele. Se o o homem da esquina falar que o Zezinho não é bom, vou falar com o homem da esquina? É que vocês dão espaço para quem não precisa. Aqui dentro vou trabalhar, treinar e escolher - esbravejou.
Apesar de dizer que pretende contar com o atacante, Felipão afirma que o clube não pode segurá-lo caso apareça uma proposta por ele. O camisa 9 pertence ao Cruzeiro e está emprestado até o final do ano.
- Para sair o Wellington, não temos poder. Ele é jogador do Cruzeiro. O Vitor estava emprestado ao Sport, quando fizemos a negociação ele passou para o Cruzeiro, porque os direitos eram nossos. Se acontecer algo com o Wellington, devemos ceder o jogador. Não é nosso. Entre acontecer ou não, vamos esperar. Espero que permaneça - falou.
- O Palmeiras não tem dinheiro. Só tem para pagar salários, se organizar e guardar o que tem de guardar. Temos até o fim do ano para pagar, fazer com que essa compra seja finalizada. Hoje não temos. Se aparecer proposta boa, é como o Vitor. Temos de ceder o jogador. Não temos dinheiro. Por que vamos gastar? É seguir o barco - completou.
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