Torcedor do clube, Bellucci acredita no 6-0 do Palmeiras
Único palmeirense a se orgulhar nos últimos dias, o tenista sonha com milagre no Pacaembu. Vem pneu?
Thiago Rocha
Thiago Salata
Publicada em 11/05/2011 às07:00
São Paulo (SP)
Futebol é um esporte coletivo. Tênis, individual, está ligado ao sucesso de um único homem. São duas modalidades completamente diferentes. Mas o que Thomaz Bellucci tem a ver com o Palmeiras?
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A ligação é afetiva. Da Itália, onde perdeu uma partida pelo Masters 1.000 de Roma na terça-feira, o palmeirense vai torcer nesta noite para um placar, curiosamente, muito mais possível no tênis do que no futebol.
É de um 6 a 0 contra o Coritiba, com transmissão em tempo real peloLANCENET!, às 21h50, que o Verdão precisa. O milagre, ainda assim, levaria a disputa pela vaga na semifinal da Copa do Brasil para os pênaltis no Pacaembu.
Um pneu, como o placar é chamado no tênis, trará de volta o ânimo aos revoltados palmeirenses. Bellucci ainda não desistiu.
– É, bem mais comum no tênis (o placar)... Como torcedor, eu continuo acreditando – afirmou, ao LANCENET!.
Na última semana, o tenista brasileiro foi um dos poucos palmeirense que tiveram motivo para se orgulhar. Enquanto o Verdão foi massacrado em Curitiba, Bellucci ganhou projeção por chegar à semifinal do Masters 1.000 de Madri.
Ele bateu dois tenistas Top 10 do ranking mundial: o britânico Andy Murray (4) e o tcheco Tomas Berdych (7). Antes do torneio, Bellucci havia vencido alguém desse patamar apenas uma vez. O brasileiro perdeu na semifinal para Novak Djokovic, número 2 do mundo, por 2 sets a 1. Na final, o sérvio derrubou o espanhol Rafael Nadal, atual líder do ranking mundial, e chegou a 34 jogos de invencibilidade.
A campanha em Madri fez Bellucci subir 14 posições no ranking mundial. Agora é o 22º, melhor latino-americano da lista. E, por que não, é o melhor palmeirense.
Fã de Marcos, o tenista já foi ao Palestra para conhecer o ídolo, titular contra o Coxa. Foi depois de conquistar o título do ATP de Gstaad, na Suíça, em agosto de 2009. Antes do duelo com o Grêmio, pela 17ª rodada do Campeonato Brasileiro, ele foi ao vestiário encontrar-se com o goleiro e trocar camisas. Em casa, o Verdão apenas empatou com os gaúchos: 1 a 1.
De longe, o torcedor ilustre, que já viveu momentos ruins na carreira e reagiu, espera sorrir.
– Infelizmente, poderia ter sido uma semana completa se não fosse os 6 a 0. Eu também passei por uma fase não muito boa antes e dei a volta por cima – contou o tenista.
A cabeça do palmeirense ainda está quente. Para esfriá-la, só um pneu. Ou mais: 7 a 0, 8 a 0, 9 a 0...
Raquetadas históricas do Verdão
Seis gols no Boca Juniors
Pela Libertadores de 1994, Verdão aplicou a pior derrota em torneios internacionais do Boca Juniors: 6 a 1, no Palestra Itália. Placar, no entanto, não vale para hoje.
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