Livre, Fernandão é descartado pela
diretoria do Palmeiras
Atacante era desejo de Felipão antes do acerto com Wellington Paulista. Agora, porém, vice do clube diz que prioridade está em reforçar defesa
Alvo do Palmeiras antes da contratação de Wellington Paulista, o atacante Fernandão está novamente no mercado depois de rescindir com o São Paulo na manhã desta terça-feira. O jogador, porém, não está mais nos planos da diretoria alviverde. Alegando ter como prioridades um zagueiro e um lateral-esquerdo, o clube descarta recomeçar conversas para a contratação de Fernandão, hoje com 33 anos.
Depois da chegada de Wellington, em abril, o Palmeiras não quer povoar mais o ataque, que ainda terá a chegada de Maikon Leite no fim de junho. O alto salário e o histórico recente de lesões afastam a possibilidade de acerto com Fernandão. Mesmo assim, o Verdão sondou o atacante no mês passado e recebeu um "não" da diretoria são-paulina.
- Hoje temos outras prioridades. Agora o Wellington poderá ter uma sequência, com o início de uma nova competição, e ainda vem o Maikon Leite. Já nos interessou, mas o futebol é muito dinâmico e o carro passou. Fernandão não é um nome que buscaremos - assegurou o vice-presidente Roberto Frizzo.
Os esforços do clube são para contratar defensores. Na zaga, o time perderá Danilo para o Udinese-ITA já em junho. Na lateral esquerda, Rivaldo e Gabriel Silva não convencem. Por isso, a diretoria estuda alternativas. Fernandinho, do Oeste, é a mais viável no momento.
Nesta segunda, Frizzo e o presidente Arnaldo Tirone se reuniram com o técnico Luiz Felipe Scolari. Ouviram do técnico que a motivação está ainda maior para a continuidade do trabalho. Depois da partida contra o Coritiba, nesta quarta-feira, pela volta das quartas de final da Copa do Brasil, a cúpula voltará a se reunir para definir reforços e dispensas.
- O futebol é muito dinâmico, certamente vão ocorrer algumas coisas, mas nada com pressa. A maioria do elenco para o Brasileiro já está aqui, buscaremos um ou outro para as posições de maior necessidade. O momento é de trabalhar - explicou Frizzo.
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